segunda-feira, 22 de novembro de 2010

OBRIGADO, DEODORO

Estive hoje na Ressacada para mais um momento épico na Ilha Formosa. Queria falar sobre muitas coisas que vi lá. Torcida, Time, ambos com maiúscula mesmo, fogos, gols, carrinhos, porrada, expulsão, raça, pênalti perdido e muita alegria.

Mas por agora só consigo fazer uma coisa: agradecer por uma cena que poucos viram. Poucos mesmo. Acho que só eu e meu irmão Guto, mas foi uma das melhores e mais alegres cenas que eu sequer imaginaria ver.

Meu pai Deodoro, que completou 71 anos dia 15 de novembro, e, que para subir e descer os degraus da arquibancada precisa da nossa mão para enfrentar a maldita diabetes, estava comemorando o terceiro gol e a vitória do Leão literalmente pulando com os pés em cima da cadeira. Parecia uma criança.

Quando olhei, ele estava cantando a última estrofe de uma música que repetia “... Leão eô, Leão eô...”. Em casa, jurou de pé junto pra minha mãe que a primeira parte da música, que “homenageia” um time do lado de lá da ponte, ele não cantou. Pois é, criança às vezes mente.

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