segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Samba Lamento



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Samba lamento
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Quando o Rio chora de tristeza,
Lágrima no rosto de Teresa
Pedra e lama derramadas pela imensidão
Fazem abafar até o som do violão.
Sofrimento imenso e absurdo
Inundando as ruas de Friburgo.
Grito de socorro que atravessa a escuridão
Desce com o morro sem qualquer explicação
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Meu samba é só lamento,
Lama e suor, sentimento
Pelo que sofre escondido
A prece vai ao vento
Feito canção, pensamento
Só um desejo de abrigo
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Choro com o Rio de Janeiro
Lágrima no rosto de Dom Pedro
Quando um pai aflito estendeu a sua mão
Para abraçar só o vazio da solidão
Ouço o soluço do Caleme
Onde o morro morre e a terra geme
Pobre mãe que olha da janela a agitação
Invadir assim o seu pequeno coração
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Criciúma, 16 janeiro 2011.

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